Essa semana realizei a seguinte atividade que me chamou atenção e me deixou algumas dúvidas:
Como era dia do brinquedo, na grande roda, com o alfabeto móvel, escrevemos o nome alguns brinquedos trazidos pelas crianças e destacamos a letra inicial e final. Foi interessante, todos queriam saber como se escrevia o nome do seu brinquedo. Um aluno até pegou uma folha e um lápis para copiar porque queria mostrar para mamãe em casa.
Então, estou pensando em no próximo dia do brinquedo pedir que todos levem para a roda uma folha e um lápis para escrever o nome dos brinquedos. Pois eles estão querendo muito aprender a escrever palavras e não quero “podá-los”.
Porém fico na dúvida de estar incentivando a famosa decoreba. Por outro lado, acredito que nessa idade as crianças também aprendem através da memória visual, pois ainda não sabem ler, definem pelos desenhos.
Professores, preciso de orientação nesse aspecto, assim como gostaria de saber se é correto corrigir os alunos que escrevem espelhados, pois eles só tem 5 anos, agora é que estão aprendendo a escrita, os números... Hoje inclusive conversei com alguns professores e com a supervisora da escola e uma delas me sugeriu tentar mostrar a esses alunos as letras e os números através de um espelho, para ver se percebem a mudança, mas não forçá-los e nem dizer que estão fazendo errado, apesar de que nunca uso o termo errado, o que vocês acham? Podem me ajudar?
sábado, 29 de maio de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
SEMANA 17 A 21/05...
Essa semana comecei a fazer o livro dos números, onde trabalhamos mais fixamente um por dia, porém não deixo de trabalhar os outros juntamente. Assim como estou trabalhando muito com relacionar o número a sua respectiva quantidade, e alimentação.
Através das atividades realizadas as quais podem ser visualizadas no meu diário virtual (wiki do estágio), percebi que meus alunos já estão conseguindo fazer a relação do número com a quantidade, assim como estão conhecendo os números, porém algumas crianças ainda os confundem.
Compreendi que os alunos assimilam mais os conhecimentos adquiridos quando trabalhamos com objetos concretos, pois segundo Piaget, é preciso à interação do sujeito com o objeto para que haja transformação na maneira de pensar e agir, isto é, o aluno deve ser o sujeito da ação. Portanto, procuro utilizar em minhas aulas, pelo menos como introdução da atividade ser realizada, materiais concretos que possibilitem essa interação.
Por exemplo, sexta – feira, realizei a seguinte atividade:
Através das atividades realizadas as quais podem ser visualizadas no meu diário virtual (wiki do estágio), percebi que meus alunos já estão conseguindo fazer a relação do número com a quantidade, assim como estão conhecendo os números, porém algumas crianças ainda os confundem.
Compreendi que os alunos assimilam mais os conhecimentos adquiridos quando trabalhamos com objetos concretos, pois segundo Piaget, é preciso à interação do sujeito com o objeto para que haja transformação na maneira de pensar e agir, isto é, o aluno deve ser o sujeito da ação. Portanto, procuro utilizar em minhas aulas, pelo menos como introdução da atividade ser realizada, materiais concretos que possibilitem essa interação.
Por exemplo, sexta – feira, realizei a seguinte atividade:
- Pedi a um aluno que me trouxesse uma quantidade de peças de jogos, existentes na sala, e colocasse no centro da roda, onde nós (as crianças e eu) contamos para conferir, depois pedi para outro aluno buscar mais determinada quantia, logo que outro guardasse determinado número de objetos e assim sucessivamente até que todos participassem. Pedi também que guardassem um número a mais de objetos do que os existentes no centro da roda para ver se percebiam que faltavam objetos para completar o número pedido, sim, perceberam na hora.
- Expliquei as alunos os cartazes dos números (números, quantidade de dedos utilizada para mostrar tal número, escrita do mesmo e destacando a inicial).
- Como eu estava apresentando aos alunos hoje a escrita do nome dos números, realizei a atividade “Recorte e monte, o número a quantidade e a escrita” da seguinte modo:
1º) Pintaram os desenhos.
2º) Recortaram em cima das linhas.
3º) Em uma folha ofício montaram o número, a quantidade e a escrita do número um ao lado do outro.
4º) Colaram.
- Expliquei as alunos os cartazes dos números (números, quantidade de dedos utilizada para mostrar tal número, escrita do mesmo e destacando a inicial).
- Como eu estava apresentando aos alunos hoje a escrita do nome dos números, realizei a atividade “Recorte e monte, o número a quantidade e a escrita” da seguinte modo:
1º) Pintaram os desenhos.
2º) Recortaram em cima das linhas.
3º) Em uma folha ofício montaram o número, a quantidade e a escrita do número um ao lado do outro.
4º) Colaram.
Marcadores:
Eixo 8,
Números e quantidade,
semana 17 a 21/05
domingo, 16 de maio de 2010
SEMANA 10 A 15/05...
Nessa semana já pude perceber crescimento dos meus alunos em relação à aprendizagem, tenho uma aluna que já está escrevendo o nome em letra cursiva, outra que já conhece o nome de todos os colegas, a maioria dos alunos já estão recortando e colando “corretamente”, isto é, estão desenvolvendo bem a coordenação motora fina. Através do bingo das letras e dos números percebi que aumentou o número de alunos que já conhecem os números e as letras, aliás, esse o jogo mais pedido pelos alunos essa semana, eles adoraram.
Essa semana eu quero trabalhar as quantidades, pois os alunos ainda as confundem e pretendo utilizar materiais concretos, já que eles compreendem melhor através deles.
Essa semana eu quero trabalhar as quantidades, pois os alunos ainda as confundem e pretendo utilizar materiais concretos, já que eles compreendem melhor através deles.
Marcadores:
Bingo,
Eixo 8,
quantidade,
recorte
domingo, 9 de maio de 2010
SEMANA 03 À 07/05...
Nessa semana, trabalhamos muito sobre as mães, e pude refletir sobre as datas comemorativas trabalhadas na escola.
Acredito que a escola realmente não pode trabalhar todas as datas comemorativas, ou passaria o ano só trabalhando isso. Essa semana, por exemplo, passei a semana trabalhando sobre as mães, e como a escola faz a homenagem, que é maravilhosa, tivemos bastante atividades a realizar. Penso então, que devem ser trabalhados somente aquelas muito importantes, e as que a escola não faz homenagem, não devemos nos deter muito.
Hoje quando cheguei à escola recebi a triste notícia de que o pai da regente da turma em que estou estagiando havia falecido, então a tarde foi bem tumultuada, pois as crianças são pequenas (5 anos), tem o caso de uma aluna que perdeu o pai recentemente, e receberam a notícia de qualquer jeito, então precisei conversar muito com eles. Alguns alunos queriam ir embora, não queriam mais participar da apresentação das mães a noite, me deixando ainda mais chateada e preocupada, mas após conversar com eles, explicando exatamente o que havia acontecido com o pai da outra professora e ensaiarmos bastante, todos aceitaram apresentar. A homenagem foi linda.
As crianças apresentaram a música Brincar de sonhar da Xuxa, lindos, lindos, lindos. Às vezes é nesses pequenos acontecimentos que tiramos força e entusiasmo para continuar.
Acredito que a escola realmente não pode trabalhar todas as datas comemorativas, ou passaria o ano só trabalhando isso. Essa semana, por exemplo, passei a semana trabalhando sobre as mães, e como a escola faz a homenagem, que é maravilhosa, tivemos bastante atividades a realizar. Penso então, que devem ser trabalhados somente aquelas muito importantes, e as que a escola não faz homenagem, não devemos nos deter muito.
Hoje quando cheguei à escola recebi a triste notícia de que o pai da regente da turma em que estou estagiando havia falecido, então a tarde foi bem tumultuada, pois as crianças são pequenas (5 anos), tem o caso de uma aluna que perdeu o pai recentemente, e receberam a notícia de qualquer jeito, então precisei conversar muito com eles. Alguns alunos queriam ir embora, não queriam mais participar da apresentação das mães a noite, me deixando ainda mais chateada e preocupada, mas após conversar com eles, explicando exatamente o que havia acontecido com o pai da outra professora e ensaiarmos bastante, todos aceitaram apresentar. A homenagem foi linda.
As crianças apresentaram a música Brincar de sonhar da Xuxa, lindos, lindos, lindos. Às vezes é nesses pequenos acontecimentos que tiramos força e entusiasmo para continuar.
SEMANA 26 À 30-4...
Essa semana a aula que me chamou atenção foi a do município, onde contei para os alunos a história do nome do mesmo, o que significa cada símbolo da bandeira, a qual foi mostrada as crianças. Também mostrei fotos do município antigamente e atualmente, eles ficaram fascinados, puderam comparar o tempo da abertura da BR 101 com a duplicação da BR hoje, antigamente não existiam máquinas como hoje, eram utilizadas apenas inchadas, pás, carroças, etc. O maior interesse das crianças foi durante a visualizarão e comparação das fotos. Destaquei alguns detalhes da aula para mostrar o quanto são importantes essas atividades de comparar, identificar as mudanças entre o passado e o presente, assim como podemos também questionar sobre o que precisamos mudar no futuro, etc., e assim resgatar um pouquinho da história do município.
SEMANA 19 À 23/04...
Essa semana pude aprimorar meu planejamento, pois aos poucos vou conhecendo meus alunos.
Porém fiquei muito chateada com uma aula em que preparei, sobre os índios, realizamos: Li para os alunos uma historinha em que falava de como viviam os índios antigamente, mostrei imagens (índios pescando, criando cestos, vasos, arcos flechas, utensílios indígenas) para facilitar o entendimento, após ler para as crianças a história contando um pouco da vida dos índios, me surpreendi com a interpretação dos alunos que a relacionaram a suas realidades de vida, por exemplo, disseram que:
-Eles também têm bichinhos de estimação, mas que não pode ser macaquinhos, como o dos índios, porque esses só podem viver na mata.
- Que também ajudam a mamãe em casa, arrumando o quarto, lavando a louça (mas bem pouquinho).
- Que também brincam na chuva, dançam, cantam, sobem nas árvores, brincam com os animaizinhos de estimação, brincam na lama (mas só quando a mamãe deixa), etc.
- Alguns disseram que gostam de peixes, outros que pescam com seus pais no verão, outros ainda que preferem comer arroz, feijão, bolo, etc.
- Perguntei então, se sabiam o que alguns pais plantavam aqui em nosso município, um aluno respondeu: banana.
Aproveitei para explicar que a maior parte das plantações por aqui, são bananas, tomates e por isso Três Cachoeiras é conhecida como a terra da banana.
Acho também importante canto para crianças, aliás, elas assimilam muitas coisas através dos cantos, como elas já estavam acostumadas a cantar musiquetas de índios, cantamos as que eles sabiam, além de usar o termo indiozinhos para as crianças índias (utilizado na verdade pelas próprias crianças, para se referirem as crianças índias), mas meu supervisor criticou, acha que dessa forma podemos estar ensinando a eles a falsa idéia de que índios são bibelôs... Não concordo, acredito que foi uma aula maravilhosa, os alunos compararam sua vida, sua realidade a dos índios antigamente, acho que foi interessante, principalmente para elas (crianças) verem que não são todos os índios que vivem sentados na rua pedindo dinheiro, como as próprias lembraram e estão acostumadas a ver.
Em outra atividade realizada, a de recortar as letras da palavra índio de uma folha e colar em outra montando a palavra, concordo com ele (supervisor) de que poderíamos ter contato para as crianças como surgiu o nome índios.
Bom, num primeiro momento fiquei muito chateada com as criticas ou talvez com a maneira em que foram feitas, mas com certeza servirão para meu crescimento, pois toda critica nos oportuniza reflexão.
Porém fiquei muito chateada com uma aula em que preparei, sobre os índios, realizamos: Li para os alunos uma historinha em que falava de como viviam os índios antigamente, mostrei imagens (índios pescando, criando cestos, vasos, arcos flechas, utensílios indígenas) para facilitar o entendimento, após ler para as crianças a história contando um pouco da vida dos índios, me surpreendi com a interpretação dos alunos que a relacionaram a suas realidades de vida, por exemplo, disseram que:
-Eles também têm bichinhos de estimação, mas que não pode ser macaquinhos, como o dos índios, porque esses só podem viver na mata.
- Que também ajudam a mamãe em casa, arrumando o quarto, lavando a louça (mas bem pouquinho).
- Que também brincam na chuva, dançam, cantam, sobem nas árvores, brincam com os animaizinhos de estimação, brincam na lama (mas só quando a mamãe deixa), etc.
- Alguns disseram que gostam de peixes, outros que pescam com seus pais no verão, outros ainda que preferem comer arroz, feijão, bolo, etc.
- Perguntei então, se sabiam o que alguns pais plantavam aqui em nosso município, um aluno respondeu: banana.
Aproveitei para explicar que a maior parte das plantações por aqui, são bananas, tomates e por isso Três Cachoeiras é conhecida como a terra da banana.
Acho também importante canto para crianças, aliás, elas assimilam muitas coisas através dos cantos, como elas já estavam acostumadas a cantar musiquetas de índios, cantamos as que eles sabiam, além de usar o termo indiozinhos para as crianças índias (utilizado na verdade pelas próprias crianças, para se referirem as crianças índias), mas meu supervisor criticou, acha que dessa forma podemos estar ensinando a eles a falsa idéia de que índios são bibelôs... Não concordo, acredito que foi uma aula maravilhosa, os alunos compararam sua vida, sua realidade a dos índios antigamente, acho que foi interessante, principalmente para elas (crianças) verem que não são todos os índios que vivem sentados na rua pedindo dinheiro, como as próprias lembraram e estão acostumadas a ver.
Em outra atividade realizada, a de recortar as letras da palavra índio de uma folha e colar em outra montando a palavra, concordo com ele (supervisor) de que poderíamos ter contato para as crianças como surgiu o nome índios.
Bom, num primeiro momento fiquei muito chateada com as criticas ou talvez com a maneira em que foram feitas, mas com certeza servirão para meu crescimento, pois toda critica nos oportuniza reflexão.
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