domingo, 31 de outubro de 2010

Continuação da análise do eixo 8...material empírico...

Ressalto ainda que materiais diferentes chamam a atenção das crianças, como no caso da menina que levou o violão para escola, por não ser um brinquedo comum em sala de aula, a atenção das crianças ficaram Presas nesse objeto.
O trecho a cima comprova o que diz Smith (2006), o professor deve estimular a criança a brincar de diversas maneiras e distintos materiais, pois isso desperta a curiosidade da criança fazendo com que ela seja o sujeito da ação, interagindo com os outros e com o meio.
Também a massinha de modelar era um objeto em que as crianças adoravam brincar, criavam carrinhos, bonequinhas, frutas, corações, panelinhas... Essa brincadeira desenvolve a coordenação motora, a criatividade, na presença do lúdico, por meio do faz – de – conta, que é fundamental para o desenvolvimento da criança, pois através dele a criança expõe seus medos, inseguranças, desejos, experiências, situações em que vivencia, criando uma ponte entre realidade e fantasia.


Já a atividade dos dedoches foi inicialmente planejada, direcionada, em relação à confecção dos mesmos, pois meu objetivo inicial era fixar bem os amiguinhos dos dentes, proporcionando um diferente material para os alunos brincarem.
Pois, o professor deve oferecer diferentes materiais e situações de ensino que coloque o pensamento da criança em ação, para que ela sinta-se livre para criar e recriar, construindo assim seu conhecimento através de sua participação/ação (KISHIMOTO, 1996).
As histórias de encenação criadas pelas crianças sobre os dentes, visita ao dentista, acabar com a cárie, comprovaram a aprendizagem adquirida além, de explicitarem também o quanto trazem para a brincadeira/o faz – de – conta, o que aprendem nos ambientes em que convivem.
Dessa forma, puderam aprender de forma lúdica, divertida, demonstrando sentimentos como alegria, tristeza (durante as histórias criadas), enquanto socializavam conhecimentos.
Nessa experiência minha postura como professora foi à compreendida por Smith (2006) como orientação verbal, a qual consiste em o educador ajudar as crianças a criarem e encenarem papéis através de comentários e sugestões durante a brincadeira.

Um comentário:

Nadie Christina disse...

Oi Catiane,

a continuação da análise do Eixo VIII, com a apresentação do material empírico e a "leitura teórica" que vens fazendo, está excelente.
Destaco nesta postagem o teu fechamento, onde demonstras clareza conceitual sobre o tipo de intervenção realizado.
Meus sinceros parabéns!
Um carinhoso abraço,
Profa. Nádie