Revisitando os eixos 1 e 4, encontrei as interdisciplinas de seminário integrador I, seminário integrador IV e Escola, projeto político pedagógico , que me fizeram recordar a importância do do despertar do professor, isto é, a importância de nós professores questionarmos nossos alunos, estimulando-os a buscarem um determinado conhecimento que querem obter. Muitas vezes, talvez por ser mais cômodo ou por medo dos questionamentos dos mesmos preferimos dar a resposta “pronta”, a qual não despertará neles a curiosidade de ir além; em vez de incentivá-los a pesquisarem, criarem suas próprias hipóteses e conclusões.
Do mesmo modo, essa interdisciplina fez com que eu refletisse sobre a importância de não influenciarmos nossos educandos com nossas opiniões, já que fazemos muitas vezes com que eles pensem da mesma maneira que nós, se espelhando assim no professor.
Complementando, ressalta a autora Íris Temple Costa e Beatriz Corso Magdalena do texto: Qual é a questão? “nós professores estamos acostumados a pensar pelos alunos – antecipamos tudo o que ele pode ou deve saber, definimos os problemas, os objetivos e as soluções e temos um tempo preestabelecido para as atividades.”
Assim, devemos nos avaliar, passando pela desestruturação e reestruturação de argumentos e de posições, auxiliados pelas questões colocadas pelos alunos para que possamos atingir o desenvolvimento da inteligência e da construção de novos conhecimentos.
Nesse sentido, faz-se necessário um mediador que valoriza as diferentes aprendizagens das crianças; que vê a criança como sujeito ativo, que compara, reformula hipóteses, cria, recria, transforma de acordo com seu nível de desenvolvimento.
Pois o professor deve ser apenas mediador, abrindo novos caminhos mediante questões desafiadoras.
Como lembra o autor Kishimoto,
“Sabe-se, hoje, que o desenvolvimento intelectual não consiste em acumular informações, mas, sim, em reestruturar as informações anteriores, quando estas entram num novo sistema de relações. O conhecimento é adquirido por um processo de natureza assimiladora e não simplesmente registradora (Kishimoto, P.94).”
Sendo assim, esses estudos me fizeram perceber a importância de valorizarmos as questões/curiosidades de nossos alunos, reorganizando assim a minha prática docente. Passei então a “questionar para desestabilizar, para provocar discussões, reflexões, análises e críticas passam a ser entendidas, também, como essenciais para preparar o que chamamos de CIDADÃO.” Como cita Beatriz Magdalena e Íris Costa no texto: O que é isto? Página 4.
Logo, destaco que a postura do professor como mediador/questionador/estimulador do conhecimento institui relação com meu TCC.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
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Um comentário:
Oi Catiane,
As questões que destacaste são a base do trabalho pedagógico, ou seja, são aspectos que precisam estar muito presentes no fazer do professor, servindo como norte para ele. Dentre eles, destaco: a importância do questionamento, a abertura ao diálogo, o incentivo à pesquisa, a mediação do professor na relação do aluno com o conhecimento, etc.
Certamente, esses aspectos podem ser interligados a qualquer temática de TCC, visto serem fundamentais para pensar o trabalho pedagógico.
Parabéns pela reflexão!
Beijos, Rô Leffa.
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