terça-feira, 22 de setembro de 2009

EJA...

A partir dos estudos da interdisciplina Educação de Jovens e Adultos, parei para refletir sobre a diferença existente entre a educação tradicional e a EJA.
Pude entender essa diferença na aula presencial com a professora Anézia Vieiro, onde ela explicou que na primeira (educação tradicional), nós educadores educamos os sujeitos para a vida/mundo, e na segunda (EJA), os indivíduos adultos já são experimentados pela vida, mas não tem o domínio da leitura e da escrita, pois em algum momento afastaram-se da escola devido a fatores sociais, econômicos, políticos e/ou culturais.
Entre esses fatores, destaca-se o ingresso prematuro no mundo do trabalho, a evasão ou a repetência escolar.
Podemos então dizer que a EJA vem atuar no campo dessas desigualdades, buscando possibilitar maior igualdade social através do desenvolvimento intelectual dos envolvidos.
“Por esta função, o indivíduo que teve sustada sua formação, qualquer tenha sido a razão, busca restabelecer sua trajetória escolar de modo a readquirir a oportunidade de um ponto igualitário no jogo conflitual da sociedade.” (Jamil Cury, pág. 10).
Assim sendo, nós professores devemos sem dúvida trabalhar a partir das experiências dos adultos, isto é, da realidade deles, buscando um currículo integrado como vimos na interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação.
Para que isso aconteça faz-se necessário o uso do diálogo, ou seja, trata-se de produzir significado ao que é falado, oportunizando a participação/interação de todos com suas singularidades e especificidades em sala de aula.Desta maneira, concluo que a Educação de Jovens e Adultos (EJA), enquanto modalidade educacional que atende a educandos - trabalhadores têm como objetivo o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo que os educandos aprimorem sua consciência crítica, e adotem atitudes éticas e compromisso político, para o desenvolvimento da sua autonomia intelectual.

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