terça-feira, 9 de setembro de 2008

Vida Adulta...

Em psicologia estamos estudando sobre as fases da vida adulta, onde iniciamos falando sobre: “o que é ser adulto?”

Adulto perante a sociedade em que vivemos é o indivíduo no qual obtemos como exemplo, referência, pois este é considerado como um sujeito estável, equilibrado, isso pela experiência adquirida durante a vida. Experiência esta que o faz aprender com os próprios erros e nos dá independência e responsabilidades.
Mas na verdade são as atividades que desenvolvemos que nos tornam adultos, já que temos crianças que realizam trabalhos que seriam designados para adultos, para ajudar na renda familiar, perdendo assim sua infância e criando a responsabilidade competente a um adulto.
Quando as crianças ou adolescentes trabalham, dificilmente eles usufruem todos os seus direitos. Mas não se deve confundir o trabalho infanto-juvenil, onde as extensas cargas horárias impedem as crianças de estudar, serem e agirem como crianças, com as atividades que podem realizarem em sua casa, como cuidar de seus objetos pessoais e ajudar na tarefas domésticas (sem que atrapalhe os horários de estudo). Essas são atividades em que as crianças precisam para disciplinar suas rotinas e adquirirem hábitos de responsabilidades no espaço em que vive e não tarefas em que são submetidas a realizarem como única alternativa para garantir sua sobrevivência.
Portanto, a vida adulta corresponde a uma fase de estabilidade, onde todo o desenvolvimento do indivíduo foi realizado durante a infância e adolescência. A maturidade é um processo dinâmico em constante construção. E a estrutura familiar é muito importante para isso.

Em um segundo momento estudamos a teoria de Erikson.
Então realizei uma atividade onde precisei observar um adulto, descrevendo em que fase descrita por Erikson este se encontra.
Escolhi minha avó de 94 anos, que se encontra na 8ª fase.
Esta, segundo Erikson, é a fase da INTEGRIDADE X DESESPERO (da velhice), onde o indivíduo revê experiências anteriores, fazendo um balanço de suas vivências e muitas vezes têm dificuldade de aceitar certos atos, ou seja, sente-se responsável pelos seus atos.
Nessa fase o indivíduo entende que é tarde demais para recomeçar (perde as esperanças), se acha velho, tem dificuldades para se integrar, começa a se afastar da comunidade, se isolando da vida social, pois se sente como se estivesse incomodando os outros.

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