domingo, 22 de junho de 2008

Perguntas...

Realizei também, outro trabalho sobre as perguntas.
Perguntei aos alunos o que eles tinham mais curiosidade em saber, pedi que se reunissem em trios (por falta de mais computadores na escola), e decidissem uma questão apenas para que pesquisassem nessa aula, deveriam também , discutir sobre o mesmo, levantando os pontos mais importantes da pesquisa.
Depois, solicitei que apresentassem aos demais colegas da forma em que o grupo considerasse mais criativa, divertida, de fácil entendimento.
Fiquei surpresa, eles anotaram tudo que encontraram sobre o assunto em questão e apresentaram de diferentes maneiras. Teve grupo que fez cartazes, teatro, matrizes, desenhos, etc.
Os temas escolhidos foram: Por que o céu muda de cor?;Como se forma o arco-íris?; Vida indígena; e, Por que o arco-íris só aparece se tiver chuva? Será que é só quando chove?
Foi uma atividade e tanto, eles adoraram porque partiu deles, o conteúdo, a técnica e a explicação do mesmo.
Só lamento ter esquecido a máquina fotográfica em casa, pois assim, não pude registrar este maravilhoso trabalho.

Perguntas X Prática

Resolvi aceitar o desafio das professoras de Seminário Integrador IV, proposta na aula presencial, em relação a deixar que os alunos escolham uma curiosidade deles, individual, e trabalhar sobre a mesma.
Bom, primeiro aproveitei a mesma atividade já realizada na atividade das perguntas e trabalhei sobre a dengue que foi a mais votada pelas crianças.
Fizemos pesquisas, levei a Agente de Zoonoses e Vetores do município na sala de aula, ela fez uma palestra, mostrou vídeos da reprodução do mosquito que transmite à dengue (Aedes Aegypti), levou larvas do mesmo para mostrar aos alunos, criou um livrinho sobre a mesma e completou com eles, neste havia cruzadinhas, caça - palavras, 7 erros... Os alunos adoraram, foi surpreendente a atenção e a participação deles na atividade.
Pude então perceber, que realmente quando o assunto é de interesse dos educandos, principalmente quando sugerido por eles, os mesmos se interessam, participam, se envolvem muito mais na atividade, realizando-as com prazer, tornando-as lúdicas.

Evidências desse trabalho:






Argumentar/Estimular a perguntar....

A partir da proposta da atividade 5 de Seminário Integrador IV, das leituras realizadas e das discussões no fórum, observei que nós professores devemos questionar nossos alunos, estimulando-os a buscarem o conhecimento determinado que querem obter. Mas às vezes, talvez por ser mais cômodo ou por medo dos questionamentos dos mesmos preferimos dar a resposta “pronta”, a qual não despertará neles a curiosidade de ir além, em vez de incentivá-los a pesquisarem, criarem suas próprias hipóteses e conclusões.
È importante também , não influenciar os educandos com nossas opiniões, pois o aluno se espelha muito no professor.
Assim como ressaltou a autora do texto: Qual é a questão?, “nós professores estamos acostumados a pensar pelos alunos – antecipamos tudo o que ele pode ou deve saber, definimos os problemas, os objetivos e as soluções e temos um tempo preestabelecido para as atividades.”
Assim sendo, devemos nos avaliarmos, passando pela desestruturação e reestruturação de argumentos e de posições, auxiliados pelas questões colocadas pelos alunos para que possamos atingir o desenvolvimento da inteligência e da construção de novos conhecimentos. Pois o professor deve ser apenas mediador, abrindo novos caminhos mediante as questões desafiadoras.
Como cita Beatriz Magdalena e Íris Costa no texto: O que é isto?, questionar para desestabilizar, para provocar discussões, reflexões, análises e críticas passa a ser entendido, também, como essencial para preparar o que chamamos de CIDADÃO.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Perguntas....

Na última aula presencial do seminário Integrador IV, percebi através dos questionamentos dos colegas e das professoras, enquanto analisávamos as questões que os nossos alunos nos fizeram sobre o que realmente os interessa aprender, o quanto é importante partir da realidade deles para que entendam o que está acontecendo ou o conteúdo estudado em questão. Não apenas o conteúdo do currículo escolar, mas tudo que os rodeia.

Em sala de aula, tirei um tempinho e perguntei para meus alunos o que gostaria de estudar, o que eles gostariam de aprender e por que.
Eles me fizeram vários questionamentos, a maioria sobre a dengue, por exemplo:

1) O que é a dengue?
2) Como ela surgiu?
3) O que o mosquito da dengue causa?
4) O mosquito tem dengue?
5) Como ele transmite à dengue?
6) O mosquito morre depois de transmitir à dengue?
7) Do que os mosquitos da dengue se alimentam?
8) É verdade que só a fêmea do mosquito da dengue, transmite à dengue? Por quê?
Então, resolvi trabalhar sobre a mesma, sanando as dúvidas deles.
Primeiramente, levei os alunos no laboratório de informática para que pesquisassem sobre o assunto.
Depois, cada grupo, com o meu auxílio, criou o seu trabalho e apresentou para os demais colegas.
Na aula seguinte, a Miliane, agente de Zoonoses e Vetores do município, foi até a escola (a pedido meu) e trabalhou com os alunos sobre o assunto.
Ela passou vídeo sobre a reprodução do mosquito; mostrou larvas do mesmo aos alunos; explicou e tirou dúvidas; mostrou cartazes com as imagens da reprodução; criou com as crianças um livro sobre a dengue com cruzadinhas e caça palavras, ressaltando a importância de nos prevenir e como nos prevenir.
No dia seguinte, fizemos um seminário sobre o assunto, todos participaram explicando seu entendimento sobre o mesmo.
A atividade com a Miliane foi muito interessante, as crianças adoraram.

Espaço e forma...Estudos sociais e matemática...

A partir da proposta da atividade 2 de matemática, como estava trabalhando sobre o município, criei uma atividade que envolva as noções espaciais, especialmente as noções de município, estado, país, continente, cidade...
Para desenvolver a mesma utilizei alguns materiais, como:

Caixas de diferentes tamanhos, de modo que uma caiba dentro da outra.
Mapa do mundo, do continente, do país, do estado, do município e as comunidades em que vivem os alunos.

Por exemplo: Meus alunos vivem: continente Sul Americano; país: Brasil; estado: Rio Grande do Sul; município: Três Cachoeiras: comunidades do município (Sede de Três Cachoeiras, Caravágio, Alegrete, Pontal, Chapada dos Mesquitas, Tajuvas, Lajeadinho, Alto Rio do Terra, Chapada do Alegre, Raposa, Lula Martins, Morro Azul, Porto Guerreiro, Rio do Terra, Santo Anjo da Guarda, Mesquitas, Vila Fernando Ferrari), a escola está situada em Vila Fernando Ferrari, esta também poderá aparecer.
Então, na caixa maior colei o mapa do mundo, dentro desta colei uma caixa com o mapa do continente Sul Americano, logo, uma com o mapa do Brasil, dentro desta uma com o mapa do RS, depois uma com o mapa de Três Cachoeiras. Para finalizar, haverá dentro desta, várias caixinhas uma com o nome da sede e outras com o nome das localidades de Três Cachoeiras.




Ao aplicar essa atividade, observei que alguns alunos que tinham bastante dificuldade ao observar a técnica e manusear as caixas com os mapas, conseguiram compreender que as comunidades e a sede do município são menores que o próprio município, e fazem parte dele, que o município é menor que o estado, que é menor que o país, que é menor que o continente, que todos fazem parte do mundo.
Essa foi uma ótima atividade, os alunos adoraram e realmente aprenderam.

Jogo matemático em sala de aula...

Na interdisciplina de matemática este semestre, percebi o quanto é importante utilizar jogos em sala de aula, para melhor entendimento dos alunos no assunto em questão.
Em uma aula de revisão de adição e subtração, realizei com os alunos o seguinte jogo:

Salute
Número de jogadores: 2 jogadores e um árbitro.
Material: cartas de cartolina com números de 0 a 9.
Regras:
· Combinar antes do jogo qual a operação em questão, por exemplo, adição.
· Dois dos três jogadores, devem sentar-se frente a frente, com sua carta virada para baixo.
· Ao mesmo tempo, os dois levantam sua carta, segurando-a perto da orelha, de modo em que não possa ver a sua carta e consiga ver a do colega, dizendo “Salute”.
· Neste momento, o árbitro anuncia o produto (resultado) das cartas.
· Vence aquele que adivinhar o valor da sua carta primeiro.
· Por exemplo, um aluno tira a carta número 8, o outro a 5, o combinado da operação é adição, o terceiro jogador dirá: 13. O aluno que tirou a carta 8, deverá pensar se o resultado é 13 e a carta do meu colega é 5, então a minha é 13-5= 8 e vice versa.
· Depois, os alunos vão trocando de posição no jogo.

Os alunos adoraram jogar, sem contar que realmente foi muito produtivo, pois todos os três participantes precisam fazer uso da adição ou da subtração para poder jogar.