Com base nas leituras realizadas até agora, pude perceber que teatro apesar de ainda ser visto por muitos, como era visto também por mim, simplesmente uma brincadeira, uma descontração, hoje é uma disciplina, com seu próprio corpo de conteúdos (por exemplo, coordenação motora, raciocínio, expressão corporal, movimento estático...), ou seja, o ensino artístico agora tem caráter epistemologia.
O princípio gerador do fenômeno teatral é a intencionalidade, pois para o teatro acontecer é preciso que haja uma intensão ou uma vontade que faça produzir um parecer ser.
Em uma aula de teatro faz-se muito o uso do improviso, jogos teatrais e dramáticos e movimentos expressivos, já que temporariamente, institui-se um espaço que não é a vida real, produz-se uma realidade assume-se outras personalidades, assumindo gestos e movimentos que não são do seu cotidiano, desenvolvendo a criatividade e a livre expressão.
O improviso é de suma importância no teatro, porque consiste em compor uma cena sem preparo ou combinação prévia, é algo inventado no calor da ação pelo ator no presente momento do fazer teatral.
Os jogos teatrais é um sistema de aprendizado da linguagem teatral, trazendo para o plano material o que há no plano das intenções, imagens, sensações e pensamentos. Jogos dramáticos envolvem a experiência com o corpo e a vivência de uma situação imaginária.
É preciso ter muito cuidado nas apresentações de espetáculos, por parte dos alunos, pois crianças muito pequenas que ainda não construíram relações de público e platéia, podem criar uma noção distorcida do fazer teatral, ou inibindo-se e sentindo-se constrangidas pelo momento ou criando um comportamento exibicionista.
O evento teatral é o encontro de alguém que comunica algo e outro que aceita e assisti.
Três elementos fundamentais para construir o ato teatral, segundo Guinsburg, são: texto (conjunto de elementos aos quais são atribuídos um significado e, portanto, possíveis leituras e não só o texto dramático); o ator (indivíduo que concretiza um determinado papel, assumindo uma outra personalidade, desempenhando atitudes, gestos e movimentos que não são do seu cotidiano e sim criados, inventados para o ato teatral); público (espectador, pois somente quando alguém assisti se completa a ação teatral).
sábado, 27 de outubro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Está muito interessante esta postagem, onde inclues a teoria para reforçar os teus argumentos. Continue assim, buscando elementos que confirmem as "novas certezas". Um grande abraço, Profa. Nádie
Postar um comentário