terça-feira, 30 de outubro de 2007

O contar histórias...

Achei muito importante aprender um pouco mais sobre literatura, pois é de suma importância para nós educadores aprender a contar histórias de maneira agradável, criativa, que prenda a atenção das crianças.
Segundo os autores dos textos estudados até agora em literatura, posso ressaltar o quanto é importante contarmos histórias para nossos educandos, já que ouvir histórias estimula o desenhar, o musicar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver, o escrever, ou seja, devemos perceber que proporcionar às crianças momentos de ouvir histórias é, antes de tudo, permitir-lhes que vivam na infância com a fantasia de seu mundo, do faz-de-conta. Não se deve interpretar como intenção de isolar a criança do mundo real, nem deixá-la à parte das transformações inevitáveis, mas sim entendê-la como criança e fazer com que ela perceba seu mundo, suas dificuldades, seus sucessos, através de processos lúdicos (tanto para o educador quanto para o educando), como, por exemplo, as rodas de contos. Momentos em que a imaginação e a fantasia correm soltas a visitarem reinos distantes, princesas, fadas, duendes, cavaleiros... Pois é necessário esse fazer de conta, essa fantasia, esse sonho, esse encantamento, para o desenvolvimento da criança.
Na minha opinião, devemos contar histórias com o coração, vivê-la, doando o que temos de mais puro, simples, e entregando-se a esta tarefa com prazer e boa vontade. Ao contar doamos o nosso afeto, a nossa experiência de vida compactuamos com o que o conto quer dizer. É importante conhecermos bem o conto antes de contá-lo e ensaiar bastante, ou seja, devemos nos identificar de alguma forma com o mesmo, pois ao contar a história passamos aos nossos alunos o que estamos sentindo, por isso o conto deve nos sensibilizar. Devemos também, usar diversos ritmos no decorrer da narração, diferentes tipos de voz e emoções: alegria, tristeza, raiva, bem-estar, medo, pavor, insegurança, tranqüilidade... Isso, acreditando na história que estamos contando e passando-a com segurança.
A narrativa deve ser uma experiência compartilhada e não um simples repasse de informações, pois nesse caso a história nem precisaria ser contada.
Podemos, por exemplo, contar uma história para o corpo discente em forma de teatro, utilizando-se de vários tons de voz e expressões corporais, pois dramatizando cativamos mais a atenção dos alunos.

Um comentário:

Roberta disse...

Catiane!!

Com certeza o contar histórias e o ouvir histórias desperta na gente muitas sensações. É muito importante pensar sobre isso antes de inciar uma contação de histórias.

Abraços
Roberta