terça-feira, 31 de março de 2009

Inclusão de educação especial...

A partir da leitura do texto: história, deficiência e educação especial de Arlete Aparecida Bertoldo Miranda e do vídeo: aspectos legais e orientação pedagógica, solicitados na interdisciplina educação de pessoas com necessidades especiais, posso ressaltar que todas as crianças, independente de serem especiais, têm direito de estudarem em escolas regulares, seja pública ou privada.
Acredito também que às vezes nós não paramos para pensar que essa deficiência poderia ser conosco e, portanto não fazemos nada para mudar a realidades dessas pessoas que se sentem excluídas, sozinhas, perdidas, fazendo com que esse “preconceito” passe despercebido aos nossos olhos.
Muitas vezes o preconceito é dos próprios pais em relação à educação especial, dizem que seus filhos precisam de atenção redobrada e ensino diferenciado e que na escola os professores, devido ao número de alunos, não podem dar essa atenção, logo seus filhos não podem ficar junto às outras crianças.
Não percebem o quanto essa convivência pode ser significativa para o desenvolvimento das crianças.
Nesse caso, é importante que o professor estimule essas crianças, fazendo com que se sintam capazes dentro das suas condições de participar da aula juntamente com os colegas.
E aquelas que freqüentam escolas regulares, se necessário devem ainda, em turno inverso, freqüentar escolas especiais, não como uma aula de reforço, mas como complemento, outro espaço para se conhecerem melhor, para entenderem porque agem de tal maneira.
Assim, essas crianças terão condições de se apropriarem melhor do que ensinam nas escolas regulares.
E claro, que apesar de sabermos a importância da inclusão e da preparação para a mesma nós educadores ainda sentimos uma grande insegurança a respeito, pois não estamos preparados para inclusão.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Trabalho final eixo V...

Este é o meu trabalho final do eixo V, onde relatei a importância da participação efetiva da comunidade escolar nas reuniões que decidem o futuro da instituição. Isso, levando em consideração a escola em que atuo.

Para visualizá-lo clique no link abaixo:

http://vargas.pbwiki.com/Trabalho%20final%20eixo%20V-Portif%C3%B3lio2-2008?lo=4944465a







Durante a apresentação deste trabalho pude refletir melhor sobre o que é um projeto de aprendizagens e um projeto de ensino.
Por exemplo, um projeto de aprendizagens é o que realizamos em Seminário Integrador V neste semestre, onde nós partimos de uma curiosidade nossa sem que o professor decidisse à temática, partimos do conhecimento que já obtínhamos.
Nesse o professor atua como mediador do conhecimento, aprendendo junto, questionando e estimulando sempre o educando a buscar cada vez mais novidades e ampliar seus conhecimentos.
Já o projeto de ensino, parte-se de uma temática estipulada pelo educador, no qual ele já espera o resultado final do trabalho conforme o conhecimento que já possui para transmitir ao educando, ou seja, de forma que o professor decida o que, como e com que qualidade deverá ser aprendido. Sem que o aluno tenha chance de escolha, de decisões, apenas submissão ao imposto pelo educador.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Reflexão sobre o plano individual de estudos...

No semestre anterior a partir da proposta da interdisciplina Seminário Integrador IV, construí meu plano de estudos, no qual elegi como objetivos de aprendizagens: Repensar minhas aprendizagens e condutas no campo pessoal, estudantil e profissional, analisando e refletindo minhas conquistas e elegendo possíveis caminhos para solucionar os obstáculos; ampliar meus conhecimentos tecnológicos, adquirindo segurança para manuseá-los, incrementando meus trabalhos do curso, bem como, utilizando estes softwares para diversificar minhas praxes; adquirir segurança e domínio na minha comunicação oral, desenvolvendo-me melhor na apresentação oral no final do semestre, mostrando meus conhecimentos e aprendizagens com clareza e tranqüilidade; aperfeiçoar minha expressão escrita, adquirindo um bom nível acadêmico.
Acredito ter alcançado o primeiro objetivo quando comecei a analisar e aplicar o conhecimento adquirido no semestre passado, ou seja, passei a valorizar ainda mais os conhecimentos e as curiosidades dos meus alunos, trabalhando em cima das perguntas dos mesmos, pois como estudamos nessa interdisciplina não existe pergunta que não seja produtiva, já que uma desencadeia tantas outras nos abrindo caminhos para novas descobertas.
Quanto ao segundo objetivo, pude explorar mais este semestre, no trabalho do seminário Integrador V, onde aprendemos a manusear um programa de mapas chamado Cmaptools, trabalhando com conceitos. Este programa nos permite construir mapas sobre determinados assuntos, ligando conceito+verbo de ligação+conceito. Essa foi uma etapa difícil, devido ao uso deste programa até então desconhecido, porém deixou nosso projeto mais completo e interessante.
Programa este, que não tive a oportunidade de mostrar a meus alunos, no entanto podemos utilizá-lo para que aprendam a definir conceitos e ampliar seus trabalhos deixando-os mais atrativos, pois despertará curiosidades.
Em relação ao terceiro objetivo, consegui alcançá-lo na apresentação final do semestre passado, com pequenas experiências, expondo minha opinião em pequenos grupos de estudos, entre professores e colegas, além de fazer uso da técnica ensina pela professora Nádie durante o semestre, onde um colega se fazia passar pelo professor e os outros eram os demais colegas, então eu apresentava meu trabalho para eles, sendo assim, avaliada pelo grande grupo. Isso fez com que me sentisse segura e realmente fixasse o conteúdo a ser apresentado. A partir desta técnica (ensaio), consegui sintetizar em 10 minutos minha apresentação oral, demonstrando com tranqüilidade meus conhecimentos do assunto em questão.
O quarto objetivo foi um desafio, pois este semestre devido a minha gravidez foi “meio corrido”, porém consegui realizar minhas atividades individuais e grupais, com exatidão, pesquisando em diversas fontes do conhecimento, conseqüentemente lendo muito, já que só assim é possível ampliar nosso vocabulário, e aprender a sintetizar as idéias, deixando então meus trabalhos com uma linguagem mais acadêmica.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Gestão Democrática...

A partir dos estudos realizados nesta interdisciplina, posso ressaltar que gestão democrática escolar é uma escola onde todos os envolvidos, isto é, toda a comunidade escolar tem direito de exercer seu poder no sentido de decidir o futuro da mesma, ou seja, a principal característica /da gestão democrática é a participação dos pais, alunos e professores e funcionários da instituição em todas as decisões.
E quando me refiro à participação da comunidade escolar, falo da troca de opiniões e decisões conjuntas, e não na inclusão dessa comunidade sem participação nas decisões sobre a política pedagógica adotada na escola.
Outro elemento importante é a transparência na prestação de contas e o respeito à diversidade. Essa também no sentido de distintas opiniões, respeito ao outro, mesmo que no embate, no conflito, mas respeito, já que conciliar opiniões e decisões não é fácil. Este é um dos principais desafios neste processo.
Inclusive, segundo a professora Lisete Gomes Arelado, nós professores devemos aprender a aceitar que os outros “atores” da escola tenham o que dizer, na esfera em que nós consideramos decididamente só nossa, que é a área pedagógica. Pois nós educadores defendemos, suportamos e incorporamos a participação desde que não se mexa na nossa parte, dizendo o que vai acontecer em sala de aula com os currículos e programas.
Por isso, o processo para se chegar a uma escola totalmente democrática é longo, não existe receita pronta, quem participa é que tem que definir caminhos.
Um dos caminhos que podemos utilizar para buscar a democracia é aprimorar as diversas maneiras de lidar com os conflitos diários que envolvem “atores e sujeitos”. Nesse caminhar temos estruturas democráticas (eleições para diretores, efetivação de conselhos escolares) instrumento organizativos, administrativos, que permitam que o diálogo se dê para garantir esta gestão democrática.
Segundo a professora Isabel, uma marca principal da gestão democrática é entender a democracia como uma organização importante em termos de mediação da sociedade e de poder fazer com que a educação tenha essa característica de construir uma cultura participativa democrática. A gestão democrática é muito nova no Brasil, portanto, devemos apostar, confiar nos pais, alunos, professores, diretores, dando vozes a todos os envolvidos na instituição para que possam opinar durante as decisões e trabalharmos em conjunto para que este processo aconteça, construindo uma escola democrática qualitativa para todos.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Constituições Federais de 1934, 1937, 1946, 1967, 1988...

Conforme proposto pela interdisciplina de Organização e Gestão da Educação, em grupo, criamos uma linha do tempo, sobre a organização nacional do ensino em uma perspectiva histórica, contemplando aspectos como: contexto sociopolítico e econômico; obrigatoriedade do Estado na manutenção e expansão do ensino público; gratuidade do ensino público; vinculação de recursos; forma de ingresso dos professores no magistério público. Isso baseado nas constituições federais de 1934, 1937, 1946, 1967, 1988.
Acredito que foi um trabalho interessante, afinal estudamos um pouquinho de cada constituição e conhecemos uma nova ferramenta chamada XTIMELINE, porém achei complicado quanto ao manuseio da mesma para montar a linha do tempo.
Para visualizar nossa linha do tempo clique no link abaixo:

linha do tempo

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Vida Adulta após os estudos realizados em psicologia...

A partir dos estudos realizados na interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta e tendo como base o desenvolvimento constante da minha vida adulta no processo de aprendizagem, pude refletir a forma em que as características do desenvolvimento intelectual do jovem e do adulto e as relações professor-aluno se manifestam neste próprio processo.
Segundo Piaget, o desenvolvimento ocorre de forma em que as aquisições de um período sejam necessariamente integradas nos períodos posteriores, ou seja, o desenvolvimento cognitivo e todas as construções do sujeito servem de base a outras, iniciando após o nascimento, pois adquirimos distintos conhecimentos na convivência com os outros durante nossa vida.
Sendo assim, os estágios do desenvolvimento apresentam idades variáveis, já que cada indivíduo possui seu tempo de construção do conhecimento, apresentando então, diferentes pontos de vista.
Portanto, como cita Maturana, o educador precisa colocar-se no lugar do aluno, tentando compreender suas dúvidas a fim de lhe dar respostas de que está necessitando e ao mesmo tempo preparado para ouvir, respeitando-o mesmo que suas idéias vão de encontro ao seu pensamento.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Projeto de aprendizagens...

Na interdisciplina de Seminário Integrador V, estamos realizando um projeto de aprendizagem, no qual nosso grupo elegeu uma pergunta central, “Há pessoas que comem e engordam e outras que comem e não engordam?”, esta escolha não foi fácil, já que havia várias perguntas que nos deixam curiosas.
A partir desta, tivemos que elaborarmos certezas e dúvidas que tínhamos em relação à mesma, acrescentando um “Por quê?” na questão, deixando-a assim: “Há pessoas que comem e engordam e outras que comem e não engordam? Por quê?”
Encontramos dificuldades na realização deste trabalho no momento de distinguir dúvidas e certezas, pois muitas idéias em que acreditávamos serem certezas passaram a ser dúvidas pela maneira em que foram escritas.

Após o comentário da professora Nádie, percebemos que devemos prestar muita atenção na escrita das certezas, já que algumas palavras podem mudar completamente o sentido da frase.
Em nosso trabalho, por exemplo, usamos a expressão “ouvimos falar que....”, esta fez com que nossa certeza passasse a ser dúvida.
Também observamos que algumas perguntas/dúvidas que tínhamos se colocadas no trabalho desencadeariam outros assuntos.
A construção do mapa não foi fácil, isso em relação às flechas que ligam conceito+frase de ligação+conceito, inclusive, mesmo ouvindo e assistindo o tutorial de como criar o mapa, ainda não descobrimos como fazer para colocar a flecha apontada para baixo.

Então, tivemos que realizá-lo colocando os “balõezinhos” mais para cima para que a flecha ficasse de lado.
Outra dificuldade encontrada pelo nosso grupo foi em relação à escolha da temática, não sabíamos se deveríamos colocar uma frase simples ou uma nova pergunta, aí pensamos no seguinte se a temática ficará como um título melhor seria uma frase simples.
Decidimos colocar “comendo e aprendendo”, pois através desse projeto, aprendemos também como nos alimentar corretamente.

Portanto, tenho certeza de que ainda vou aprender muito durante esse projeto.