domingo, 22 de junho de 2008

Argumentar/Estimular a perguntar....

A partir da proposta da atividade 5 de Seminário Integrador IV, das leituras realizadas e das discussões no fórum, observei que nós professores devemos questionar nossos alunos, estimulando-os a buscarem o conhecimento determinado que querem obter. Mas às vezes, talvez por ser mais cômodo ou por medo dos questionamentos dos mesmos preferimos dar a resposta “pronta”, a qual não despertará neles a curiosidade de ir além, em vez de incentivá-los a pesquisarem, criarem suas próprias hipóteses e conclusões.
È importante também , não influenciar os educandos com nossas opiniões, pois o aluno se espelha muito no professor.
Assim como ressaltou a autora do texto: Qual é a questão?, “nós professores estamos acostumados a pensar pelos alunos – antecipamos tudo o que ele pode ou deve saber, definimos os problemas, os objetivos e as soluções e temos um tempo preestabelecido para as atividades.”
Assim sendo, devemos nos avaliarmos, passando pela desestruturação e reestruturação de argumentos e de posições, auxiliados pelas questões colocadas pelos alunos para que possamos atingir o desenvolvimento da inteligência e da construção de novos conhecimentos. Pois o professor deve ser apenas mediador, abrindo novos caminhos mediante as questões desafiadoras.
Como cita Beatriz Magdalena e Íris Costa no texto: O que é isto?, questionar para desestabilizar, para provocar discussões, reflexões, análises e críticas passa a ser entendido, também, como essencial para preparar o que chamamos de CIDADÃO.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Perguntas....

Na última aula presencial do seminário Integrador IV, percebi através dos questionamentos dos colegas e das professoras, enquanto analisávamos as questões que os nossos alunos nos fizeram sobre o que realmente os interessa aprender, o quanto é importante partir da realidade deles para que entendam o que está acontecendo ou o conteúdo estudado em questão. Não apenas o conteúdo do currículo escolar, mas tudo que os rodeia.

Em sala de aula, tirei um tempinho e perguntei para meus alunos o que gostaria de estudar, o que eles gostariam de aprender e por que.
Eles me fizeram vários questionamentos, a maioria sobre a dengue, por exemplo:

1) O que é a dengue?
2) Como ela surgiu?
3) O que o mosquito da dengue causa?
4) O mosquito tem dengue?
5) Como ele transmite à dengue?
6) O mosquito morre depois de transmitir à dengue?
7) Do que os mosquitos da dengue se alimentam?
8) É verdade que só a fêmea do mosquito da dengue, transmite à dengue? Por quê?
Então, resolvi trabalhar sobre a mesma, sanando as dúvidas deles.
Primeiramente, levei os alunos no laboratório de informática para que pesquisassem sobre o assunto.
Depois, cada grupo, com o meu auxílio, criou o seu trabalho e apresentou para os demais colegas.
Na aula seguinte, a Miliane, agente de Zoonoses e Vetores do município, foi até a escola (a pedido meu) e trabalhou com os alunos sobre o assunto.
Ela passou vídeo sobre a reprodução do mosquito; mostrou larvas do mesmo aos alunos; explicou e tirou dúvidas; mostrou cartazes com as imagens da reprodução; criou com as crianças um livro sobre a dengue com cruzadinhas e caça palavras, ressaltando a importância de nos prevenir e como nos prevenir.
No dia seguinte, fizemos um seminário sobre o assunto, todos participaram explicando seu entendimento sobre o mesmo.
A atividade com a Miliane foi muito interessante, as crianças adoraram.

Espaço e forma...Estudos sociais e matemática...

A partir da proposta da atividade 2 de matemática, como estava trabalhando sobre o município, criei uma atividade que envolva as noções espaciais, especialmente as noções de município, estado, país, continente, cidade...
Para desenvolver a mesma utilizei alguns materiais, como:

Caixas de diferentes tamanhos, de modo que uma caiba dentro da outra.
Mapa do mundo, do continente, do país, do estado, do município e as comunidades em que vivem os alunos.

Por exemplo: Meus alunos vivem: continente Sul Americano; país: Brasil; estado: Rio Grande do Sul; município: Três Cachoeiras: comunidades do município (Sede de Três Cachoeiras, Caravágio, Alegrete, Pontal, Chapada dos Mesquitas, Tajuvas, Lajeadinho, Alto Rio do Terra, Chapada do Alegre, Raposa, Lula Martins, Morro Azul, Porto Guerreiro, Rio do Terra, Santo Anjo da Guarda, Mesquitas, Vila Fernando Ferrari), a escola está situada em Vila Fernando Ferrari, esta também poderá aparecer.
Então, na caixa maior colei o mapa do mundo, dentro desta colei uma caixa com o mapa do continente Sul Americano, logo, uma com o mapa do Brasil, dentro desta uma com o mapa do RS, depois uma com o mapa de Três Cachoeiras. Para finalizar, haverá dentro desta, várias caixinhas uma com o nome da sede e outras com o nome das localidades de Três Cachoeiras.




Ao aplicar essa atividade, observei que alguns alunos que tinham bastante dificuldade ao observar a técnica e manusear as caixas com os mapas, conseguiram compreender que as comunidades e a sede do município são menores que o próprio município, e fazem parte dele, que o município é menor que o estado, que é menor que o país, que é menor que o continente, que todos fazem parte do mundo.
Essa foi uma ótima atividade, os alunos adoraram e realmente aprenderam.

Jogo matemático em sala de aula...

Na interdisciplina de matemática este semestre, percebi o quanto é importante utilizar jogos em sala de aula, para melhor entendimento dos alunos no assunto em questão.
Em uma aula de revisão de adição e subtração, realizei com os alunos o seguinte jogo:

Salute
Número de jogadores: 2 jogadores e um árbitro.
Material: cartas de cartolina com números de 0 a 9.
Regras:
· Combinar antes do jogo qual a operação em questão, por exemplo, adição.
· Dois dos três jogadores, devem sentar-se frente a frente, com sua carta virada para baixo.
· Ao mesmo tempo, os dois levantam sua carta, segurando-a perto da orelha, de modo em que não possa ver a sua carta e consiga ver a do colega, dizendo “Salute”.
· Neste momento, o árbitro anuncia o produto (resultado) das cartas.
· Vence aquele que adivinhar o valor da sua carta primeiro.
· Por exemplo, um aluno tira a carta número 8, o outro a 5, o combinado da operação é adição, o terceiro jogador dirá: 13. O aluno que tirou a carta 8, deverá pensar se o resultado é 13 e a carta do meu colega é 5, então a minha é 13-5= 8 e vice versa.
· Depois, os alunos vão trocando de posição no jogo.

Os alunos adoraram jogar, sem contar que realmente foi muito produtivo, pois todos os três participantes precisam fazer uso da adição ou da subtração para poder jogar.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Preparação para a apresentação final do eixo 3...

O trabalho final para mim, no início, foi um pouco angustiante, pois estava muito preocupada com o solicitado e nervosa com a apresentação, já que era a avaliação final do semestre.
Então, segui a sugestão da professora Nádie, ou seja, me reuni com algumas colegas para realizar o trabalho e ensaiar para a apresentação.
Nos primeiros encontros do nosso grupo de estudos, organizamos o que exatamente cada uma gostaria de apresentar.
Depois de tudo organizado e o material preparado, começamos a nos preparar para a apresentação oral. No início dos ensaios estávamos tão nervosas que não conseguíamos nem falar.
No meu caso, que seria avaliada pela professora Nádie, pela tutora Fabiana e por um grupo de colegas, ensaiamos da seguinte forma: fizemos de conta que uma das minhas colegas era a Fabiana, outra a Nádie e as demais eram os colegas. Todos ouviram minha apresentação e no final me encheram das mais absurdas perguntas, preparando-me para as mesmas que poderiam ser feitas pela banca no dia da apresentação.
Essa técnica sugerida pela professora Nádie foi de grande valia para mim, já que me fez sentir mais segura na hora da apresentação.
Consegui realizar minha apresentação dentro do tempo estipulado (10min), trazendo para todos os meus argumentos e evidências da minha prática educativa, transmitindo o conhecimento por mim adquirido com muita confiança.

Meu trabalho final do eixo 3











































quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Visita a Bienal...

(Jorge Macchi)

A Bienal foi para mim, uma grande fonte de conhecimentos, um ambiente de amplas reflexões, já que todas as obras nos inspiram questionamentos.
Fiquei pensando no que significava cada uma delas, contemplando a obra contemporânea que foi bem representada através desta exibição. Um verdadeiro encontro com a criatividade, lógica, pesquisa, história, imaginação...
As obras que mais me chamaram a atenção foram as do artista Jorge Macchi, pela variedade de materiais efêmeros e de fácil acesso utilizado por ele (jornal, vidro, papelão, bacias, areia, travesseiro, corda, etc).
[...] “tornar visível o que de tão visível se tornou invisível” [...], este foi o tema proferido pelo artista (Jorge Macchi), no qual me fez refletir muito, pois muitas vezes não nos damos conta das coisas que estão ao nosso redor, devido ao costume para com elas.
Baseada, nos conhecimentos e questionamentos adquiridos nesse encontro com a Arte, planejei uma aula (atividade) em que meus alunos pudessem também ampliar seus conhecimentos referentes à mesma.
Primeiramente, mostrei a eles as fotos e filmagens de algumas obras de Jorge Macchi presentes na Bienal.
Depois pedi que escolhessem a que mais lhes chamaram atenção.
A obra destacada pela maioria foi a do Bigode de jornal (esta contemplava curvas que as próprias linhas do jornal ao formar o bigode faziam na parte branca da obra, representando uma certa leveza), então após refletirem e debaterem sobre a mesma, criaram suas próprias obras.
O trabalho ficou muito interessante, os alunos fizeram relação com a obra do artista, permitindo que quem observe as suas consiga ler as informações contidas nas reportagens do jornal utilizado.
Por fim todos os alunos apresentaram seu trabalho para o grande grupo, explicando o que havia criado e o porque da reportagem escolhida, contemplando a ludicidade nessa aula, pois realizaram a atividade com prazer, dedicação e espontaneidade, desenvolvendo a criatividade e a imaginação.