sexta-feira, 11 de setembro de 2009

MÚLTIPLAS LINGUAGENS...

Após o estudo do texto “A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais” de Dalla Zen e Trindade solicitada pela interdisciplina Linguagem e Educação, parei para pensar nas diferenciações que ocorrem na fala, na escrita e na leitura.
Neste a autora destaca que:
O discurso sofre controle exter­no e interno dentro de sistemas de apropriação, doutrinas e sociedades de discurso, sendo que as proibições podem ser sobre o assunto a ser explorado, a circunstância de fala, os sujeitos envolvidos, os comentários produzidos e a coerência da nossa identidade como autores, conforme regras aceitas como "verdadeiras" para produzi-los (Foucault, 1998).
Ou seja, não fala-se/escreve-se/lê-se sempre do mesmo jeito, porque na verdade o indivíduo adapta-se conforme as tradições, cultura, gírias, época.
Por exemplo, ao escrever uma cara a uma amiga ou em bate papo pelo MSN, não utilizamos formalidades, já em um trabalho acadêmico, o workshop, procuramos seguir as normas gramaticais, pontuação conforme o registro oficial.
Quanto à oralidade fazemos o uso das expressões corporais que ajudam muito a esclarecer a mensagem em que queremos passar aos ouvintes. Essa linguagem também sofre alterações perante o lugar ou ao determinado ouvinte.
Essas mudanças dependem também da época, por exemplo, algumas gírias empregadas antigamente, muitos jovens hoje não sabem o significado e vice-versa.
Lembro-me de um trabalho que realizei com a 4ª série do ensino fundamental de oito anos, onde os alunos pesquisaram, escreveram e criaram cartazes sobre a linguagem coloquial (a usada por eles) e a formal (conforme o registro oficial), além de destacarem gírias de antigamente e as atuais. Para finalizar o trabalho eles socializaram com a outra 4ª série existente na escola.
Portanto, com base no que foi descrito até aqui, ressalto que o processo da fala e leitura, estão em constante transformação, devido à cultura, as tradições da sociedade e como destacam as autoras “a escola enfrenta o desafio de incorporar ao currículo essas demandas sociais e culturais e de articular meios para responder a elas”.


BIBLIOGRAFIA:
ZEM, Maria Isabel Trindade; Lole Faviero Trindade. Leitura, escrita e oralidade como artefatos culturais. 2002.



quarta-feira, 1 de julho de 2009

Preconceito e Descriminação...

Em nossas instituições educacionais hoje, ainda encontramos muitos preconceitos de gênero, etnia, etc., como, por exemplo, quando as crianças colocam apelidos maliciosos uns nos outros, chamando alguém de negrinho, pretinho, gordinho, seco, bujãozinho, cabelo de Bombril, ou quando recusa sentar ao lado de alguém...
Para acabar ou minimizar esta discriminação e preconceitos, precisamos trabalhar com o intuito de conscientizar nossos educandos de que em nosso país existem distintas culturas, etnias, histórias que devem ser respeitadas por todos os indivíduos.
Deste modo, estaremos atenuando estes preconceitos e discriminações, modificando então as relações entre os sujeitos, tornando a escola um espaço sócio interativo, onde formaremos cidadãos respeitam as diferenças.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

DEFICIÊNCIA FÍSICA...

Segundo Rita de Cássia Reckzugel Berch (Especialista em Tecnologia Assistiva) e Rosangela Machado (Coordenadora de Educação Especial) no vídeo “Atendimento Educacional Especializado – Deficiência Física”, esta (deficiência física) é uma alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano.
Assim sendo, a organização mundial da saúde nos traz três conceitos importantes:
DEFICIÊNCIA uma alteração da estrutura do funcionamento do corpo;
INCAPACIDADE impedimento ou dificuldade de exercer tarefas e funções necessárias no cotidiano.
DESVANTAGEM uma privação na participação social, uma participação social de prejuízo.
Conceitos esses que nos trouxeram um novo ponto de vista na compreensão da deficiência, ou seja, deixaram claro que deficiência não é sinônimo de incapacidade.
Portanto, acredito que o que nós educadores devemos fazer é oportunizar espaço de convivência, estimulo e aprendizagens, pois convivendo com crianças da sua idade o aluno que apresenta deficiência educacional especial, terá mais possibilidade de explorar o meio em que está inserido (afetos, músicas, espaço...). E é com essa convivência que venceremos o preconceito.
Logo, a escola regular precisa selecionar recursos e técnicas adequadas a cada tipo de comprometimento para desempenho das atividades escolares, por isso o atendimento educacional especializado faz uso da tecnologia assistiva direcionada a vida escolar do aluno.
Portanto, é também importante ressaltar que os recursos e serviços especializados não devem atuar de forma isolada, mas sim caminhar junto à organização escolar, ou seja, os alunos devem ter acesso ao currículo, mas um currículo que desafia todas as crianças, formando seres capazes de criar, pensar, agir e construir o conhecimento.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Atividade Étnico Racial...

Olá Roberta, acredito que as maiores dificuldades foram na hora de elaborar as atividades a serem aplicadas, pois para nós professores ainda é muito nova essa visão de raças e etnias, onde o primeiro é nossa descendência, um grupo que é puro até o final, e o segundo é a mistura dessas raças, com costumes miscigenados das mesmas, formando uma nova etnia. Então, não podemos dizer que somos de determinada raça e sim que possuímos uma etnia, pois desde a colonização do Brasil já foi se formando outros povos, misturando-se e obtendo diferentes culturas.
Portanto, as aprendizagens são tanto dos alunos quanto nossa como educadoras.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Atividade Étnico Racial...

Exemplo de atividade étnico-racial realizada com alunos do 1º ano do ensino fundamental de nove anos.

Atividade

O Clube do Imperador...

A partir da proposta da interdisciplina Filosofia da Educação, onde solicita-nos a assistir o filme: “O Clube do Imperador”, descrever uma cena do mesmo em que o professor está diante de um conflito moral e a solução encontrada pelo professor perante o conflito, observei que ele, o professor, enfrentou conflitos em várias cenas do filme.
A cena que mais me chamou a atenção foi durante o concurso Júlio César sobre a Roma antiga, neste o professor William Hundert, que é um conceituado professor de história da Antiguidade Clássica (Grécia e Roma), percebe que um dos alunos está colando, decidi então comunicar o diretor da instituição que se faz presente no momento, porém esse responde que o professor deve deixar passar, pois o aluno que está colando, Sedgewick Bell o rapaz rebelde, era filho de um senador.
Logo, o professor se vê em um conflito moral, no qual o aluno em que ele depositou confiança, acabará colando, traindo-o.
Perante a este conflito Hundert tenta ocultar seu frustramento e troca a ordem das perguntas, dificultando a situação para Sedgewick e igualando as chances de acertos entre os participantes. Então, Sedgewick assume na presença de todos que não sabe a resposta da indagação do professor.
Na cena descrita à cima, podemos constatar alguns princípios, como: assumir nossos erros, arcando com as conseqüências; dar exemplos como profissionais da educação, pois nós educadores somos verdadeiros espelhos para nossos educandos; agir com moral para poder cobrar o mesmo de nossos alunos, assim sendo coerente entre nosso discurso e nossa prática; ser justo com as pessoas que nos rodeiam; ter ética, responsabilidade e bom caráter; etc.Portanto, acredito que a atitude do professor naquele momento foi correta, agindo, como já citei à cima, com postura ética, responsabilidade, bom caráter quando impede a grande injustiça de deixar que um aluno que realmente estudou perca o concurso para um que agiu com total falta de justiça e merecimento, jogando fora a oportunidade que o professor lhe deu, acreditando em seu potencial, em sua competência.